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Orgulhe-se do tabaco

Gualter Baptista Júnior


*Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo)

*Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (STIFA)

Ao iniciarmos o ano de 2023, nos deparamos com diferentes incertezas na cadeia produtivo do tabaco. Novas lideranças, uma estiagem que quase já tem lugar cativo no calendário do Rio Grande do Sul, novos projetos e mais uma Conferência das Partes, a décima COP para restrição do tabaco. Sim, é necessária unidade para fazer frente aos desafios que nos esperam desde já.

É notório que nosso segmento é unido. Uma prova disso é, especialmente o diálogo franco e aberto entre todos os elos representativos do nosso negócio. Em uma mesa de conversa – e são muitas ao longo de um ano – conseguimos congregar representantes de produtores, fabricantes, exportadores, processadores e as representações trabalhistas da indústria.

Nossa Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) e nosso Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (STIFA), estão mais vivos do que nunca, pois em jogo sempre está o futuro de 40 mil empregados, suas famílias e a economia de uma centena de milhar de propriedades rurais e dezenas de municípios do Sul do Brasil.

É papel sim das entidades estarem em comunhão, quando o assunto é a defesa de interesses de um setor. Setor legal, organizado e que gera divisas para todos os municípios nos quais está presente. Mas que, no entanto, sofre em várias direções, com o crime organizado do contrabando e as sansões e restrições à produção, vira e mexe ampliadas em todo o mundo.

Esta é a hora de erguermos novamente as nossas bandeiras e lutarmos pela valorização de nossa atividade. Empregos, famílias, estados e municípios dependem disso, desta nossa ação. De peito aberto, iremos enfrentar a comunidade mundial, em mais uma COP, no Panamá, em novembro. Mas antes disso, temos a atual safra para industrializar e vender, a nova safra para semear e cuidar e a continuidade da nossa atividade para preservar.

Orgulhe-se do tabaco. Ele é fonte de todo o nosso progresso e crescimento. É deste prestígio e zelo que precisamos, mais do que nunca, para que, com nossa unidade, enfrentemos todos os desafios que o 2023 nos provará desde a sua largada, que passa pelos efeitos da estiagem – mais uma – e as incertezas das decisões de novas “cabeças”.

A todos que compartilham com os trabalhadores o orgulho do tabaco, nosso mais sincero obrigado. Que tenhamos a adesão maciça de nossa sociedade nesta ação, e que sejamos exitoso em nossos objetivos hoje e sempre.