Indústria: agente de transformação social

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (NOVO STIFA);

Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo)

O calendário marca que chegamos ao 25 de maio, Dia da Indústria. Mais que uma data, é tempo de reconhecer a importância deste setor para a economia como um todo. O NOVO STIFA acredita que é pela força da indústria que ocorre todo o desenvolvimento de nosso País. Por ela passam, desde os grandes investimentos, com iguais grandes empreendedores, assim como os pequenos empresários, que no suor do dia a dia, ajudam a construir a economia do Brasil. Nosso reconhecimento a todos.

A indústria merece todo o nosso respeito e consideração. A indústria que transforma, que gera receita e que, legalmente constituída, oportuniza emprego, recolhe imposto e que acima de tudo, respeita com muito afinco, o trabalhador, responsável pela sua mão de obra.

Porque ter uma indústria não é apenas transformar um produto. Muito mais importante em uma sociedade moderna, livre e que preza pelo respeito e pela democracia, está a conduta ética e operacional de uma empresa. No caso da indústria, a forma como ela transforma seu produto. O método, a organização e o respeito ao ser humano que toca esta produção. Esta indústria tem toda a nossa admiração.

Respeito ao ser humano em todas as formas. Por meio do cuidado com a natureza, com o meio onde vivemos, mas principalmente, pelo zelo à figura do trabalhador, que também pode comemorar o dia de hoje, como seu dia. Afinal, não existe indústria sem trabalho. Não existe trabalho sem trabalhador.

Por ser algo que transforma o produto, mas sobretudo todo país, por meio da sua importância econômica, tona-se necessário entender que a missão da indústria é também proteger o seu maior patrimônio: a sua mão de obra. A indústria é um agende de transformação social. É nela que está a arrecadação de receita e impostos, que se transformam em recursos para mover o Estado, a economia e a sociedade como um todo. Ela é necessária para a criação dos bens de consumo e assim seguir transformando a vida ao seu redor.

Que neste dia, nossa reflexão seja em cima desta transformação, que ultrapassa a barreira econômica. A transformação que transcende os produtos, mas que passa pela valorização do bem maior industrial, a sua mão de obra, o seu trabalhador. Seguindo nesta direção a indústria irá perpetuar a sua atuação, atuando na proteção e no respeito pelo ser humano, pelo trabalhador, que é também nosso grande homenageado neste Dia da Indústria.