Gualter Baptista Júnior

Presidente do NOVO STIFA

A safra de tabaco, produto que respeitosamente vamos chamar de ouro-verde, desempenha um papel crucial na geração de prosperidade e riqueza nos campos onde é
semeado, plantado e colhido. Nossa região que o diga, pois assim como os trabalhadores, estamos todos na expectativa deste grande momento que é conclusão da nossa safra na indústria. Com cerca de
40 mil empregos diretos ligados à indústria do tabaco, essa atividade representa não apenas uma fonte de renda para milhares de famílias, mas também uma oportunidade de desenvolvimento econômico
para comunidades inteiras. Para nós, do NOVO STIFA, o momento atual é de grande expectativa, pois chegamos ao auge da safra do tabaco em nossa indústria.

Além de ser uma fonte significativa de empregos, esta safra também tem um impacto positivo no campo, contribuindo para a dinamização da economia local
e para a manutenção do tecido social das comunidades agrícolas. Mas, como é sabido, a continuidade do tabaco enfrenta muitos desafios.

Nesse contexto, o NOVO STIFA tem se destacado na defesa dos interesses dos trabalhadores, tanto na indústria, quanto no campo, lutando não apenas por melhores condições
de trabalho, mas também pelo combate eficaz ao contrabando e a permanência da atividade, diante de um movimento mundial que não considera o fator social, econômico e de desenvolvimento do fruto de
nossa safra.

Nossa participação ativa na COP-10, realizada no Panamá, evidencia o nosso compromisso em promover uma atividade que é legal e organizada, que respeita
os direitos dos trabalhadores e contribui para o desenvolvimento sustentável de todo o Sul do Brasil. Que precisa sim, de um olhar atendo do mundo ao contrabando, ao descaminho e ao crime organizado, práticas
ilícitas que têm o poder de corroer nossa sociedade como todo, manchando o trabalho árduo de centenas de milhares de mulheres e homens no campo e na cidade, ampliando as desigualdades sociais, a criminalidade
e a miséria.

Nossa missão aqui é também reconhecer o importante papel dos trabalhadores da indústria do tabaco, que muitas vezes são invisíveis nesta
cadeia produtiva, mas que atuam como protagonistas em nossa sociedade. Lutamos pela visibilidade e pelo reconhecimento de todos envolvidos na produção do nosso tabaco.

E ao caminhar lado a lado dos demais elos desta atividade, lutando e defendendo os mesmos objetivos, representamos não apenas nossos profissionais, mas também um compromisso
com um futuro mais justo e sustentável, para a continuidade do plantio, colheita e safra de nosso verde-ouro e a manutenção desta atividade centenária que tanto nos orgulha. Seguimos em vigília,
permanente.